do Relatório EdC 2014-2015, sobre "Economia de Comunhão - uma nova cultura" n.42
Os 500 empresários que no início dos anos noventa aderiram ao convite de Chiara para criar empresas de comunhão, hoje, depois de vinte e cinco anos, em sua maioria estão próximo da aposentadoria, e então as suas empresas, que têm navegado pelos mares agitados, com o início da crise mundial há sete anos atrás, são agora, em muitos casos, geridas por seus filhos, com objetivos e visões empresariais e pessoais que devem ser respeitadas.
Se a maioria das empresas aderentes se baseassem apenas nos primeiros empresários, agora a Economia de Comunhão seria uma grande experiência do passado; outros foram-se juntando, os lucros compartilhados, embora entregues por um pequeno número de empresas, continuam a crescer e de várias partes do mundo chegam belas experiências de comunhão.
Os nossos empresários norte-americanos que anos atrás tinham criado um site B2B (business to business) para facilitar o conhecimento e comunicação entre empresas a nível internacional, criaram um novo site, www.eoc-companies.org que permite as empresas se registrarem não só para entrar em contato com outras empresas no seu território, através das comissões locais, mas também para confirmar a adesão e comunicar a sua disponibilidade para colocar em comum os seus talentos para desenvolver outras empresas. Através deste site 355 empresas reconfirmaram a sua adesão e muitas também listaram as capacidades profissionais e as tecnologias que estavam prontos para compartilhar.
Um censo recente nos confirmou a existência de 811 empresas, no mundo, que apreciam e vivem o espírito EdC: 263 operando na Itália, 200 no resto da Europa, 220 na América Latina, 84 na África (duplicaram desde o censo anterior), 26 na América do Norte e 18 na Ásia.
Depois de vinte e cinco anos há, portanto, um núcleo (duro) de empresários que continuam a experimentar uma nova forma de viver a economia, seguros de que, neste mundo cada vez mais ferido pelos "efeitos colaterais" da economia liberal, esta é a contribuição mais concreta que eles podem oferecer, juntamente com o colocar à disposição de recursos e talentos, para acompanhar o entusiasmo e a determinação dos jovens empresários que, graças à próxima rede mundial de incubadoras, darão vida às empresas EdC do futuro.
Alberto Ferrucci